17 de abril de 2019

Resultados negativos


Olha só, caro leitor, o Maranhão é o penúltimo Estado brasileiro no ranking do IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Municipal, segundo dados relativos ao início de 2018 e divulgados recentemente. Significa que, em janeiro daquele ano, estávamos com um índice menor do que o índice de 26 de 28 Estados e maior do que apenas um, Alagoas.

Para um governador que prometeu durante sua primeira campanha para chefe do Executivo maranhense levar, na prática, o povo ao paraíso, ser o penúltimo soa como deboche. Tempo houve para melhorar, mas faltou trabalho e competência. Os números foram calculados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – IPEA, órgão por onde sou aposentado, em trabalho conjunto com o PNUD , órgão da ONU, instituição a quem esquerdistas em geral e comunistas em particular recorrem, quando um deles vai para a cadeia. A Fundação João Pinheiro também participa do trabalho. Dados insuspeitos, portanto. Mas o IPEA vai acabar sendo acusado pelo PCdoB de ser desonesto nas pesquisas econômicas que faz e para ele pedirão pena de, no mínimo, tantos anos quantos forem os da sentença ou das sentenças que Lula terá de cumprir.

O IDGM tem três dimensões, renda, educação e longevidade. A longevidade mostrou tendência de crescimento em todos os Estados, fazendo com que o Maranhão continuasse último lugar, com 70,85 anos de esperança de vida ao nascer. O Distrito Federal, com 78,87 anos, tem o índice mais elevado, 8 anos de diferença, a mais, em favor do DF.

Na renda familiar per capita, o Maranhão tem a desonra de ocupar o último lugar também, com R$ 387,34 por família, enquanto Distrito Federal, a unidade com a renda mais alta, tem R$ 1.681,05, portanto 4,4 vezes a do Maranhão.

Com respeito aos índices de Educação, o Maranhão aparece entre os Estados com tendência elevada de aumento, mas todas as unidades federativas apresentaram significativos avanços no período, de tal forma que a posição relativa delas variou muito pouco.

Esses números mostram um quadro de estagnação. Mas, quando os governantes têm conhecimento zero de economia e de zero da formação econômica do Estado, e não sabem o que fazer para melhorar, pode-se esperar o quê? Mais do mesmo. Para quem ia provocar uma revolução positiva nos números negativos de nossa socioeconomia, é tchutcuca o resultado.

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