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Mostrando postagens de janeiro, 2015

Contra o terror

Jornal O Estado do Maranhão           Os atentados de Paris mostram sem disfarces os perigos a que a liberdade e o modo de vida democrático das nações ocidentais e de várias outras partes do mundo estão expostos. O momento é de dizer tudo sem meias palavras, agrade-se ou desagrade-se o pensamento politicamente correto e ditatorial em voga em círculos intelectuais do Brasil, da própria Europa e, em particular, da França, vítima recente do terrorismo.           Vejamos logo o que esta guerra não é. Guerra de religião, não é; é guerra de valores, feita, de parte de um dos lados envolvidos, com bombas, fuzilamentos, atentados, decapitações, intimidações, assassinatos, opressão dos cidadãos, em especial das mulheres. O islamismo, em sua aparência religiosa, mas como essência ideológica totalitária, impõe, onde é maioria, e forceja por impor, onde não o é, valores antidemocráticos. Entre as grandes religiões monoteístas de hoje, ele é o único que, dos mandamentos de caráter sagrado constan
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Para entender o ataque ao Charlie Hebdo, leia Michel Houellebecq Por  Flavio Morgenstern   em  11/01/2015 Assim que foi divulgada a notícia do atentado terrorista islâmico ao jornal Charlie Hebdo em Paris, as análises já começavam a declarar: o ataque nada tem a ver com o islamismo – e mais, devemos nos preocupar agora com a “xenofobia”, “islamofobia” e o “fanatismo religioso”… do Ocidente, que seria “intolerante” com os muçulmanos. Quase nenhuma palavra sobre o islamismo não ser propriamente uma religião, mas também  uma espécie de “sistema social”: religiões como budismo, cristianismo e judaísmo possuem princípios e, sobretudo, modelos arquetípicos (mitos) de atuação pública. O islã é um  jin , um modo de vida, todo um construto pessoal, social e cósmico, que não pode ser traduzido apenas como “religião” – por isto é defendido por estudiosos como uma doutrina que deixa menos margem para interpretação do que o cristianismo ou o judaísmo. “Muçulmano” ( muslim ) é particípio

Palavras ou ações?

Jornal O Estado do Maranhão           O novo período de governo da presidente Dilma teve início com a promessa de ela fazer tudo o que disse ser intenção de Aécio Neves. Política econômica de arrocho nas contas públicas, com o fim de equilibrá-las e conter pressões inflacionárias? Aécio Neves é quem iria fazer; deixar os malvados e insensíveis banqueiros mandar na política econômica, tirando, assim, comida da boca dos pobres? Era Marina quem iria permitir, com sua banqueira de estimação a tiracolo; cortar benefícios trabalhistas, como pensão, auxílio-doença e auxílio-desemprego? Seria coisa de Aécio Neves, que é “contra a classe trabalhadora”, como qualquer esquerdista de cabeça oca sabe. Ela cortou. No discurso de posse há três dias, porém, disse: “Reafirmo meu profundo compromisso com a manutenção de todos os direitos trabalhistas e previdenciários”. Deve-se acreditar em suas palavras ou em suas ações?           Não, amigo leitor, não condeno Dilma por fazer tais supostas maldades.