Contra o terror
Jornal O Estado do Maranhão Os atentados de Paris mostram sem disfarces os perigos a que a liberdade e o modo de vida democrático das nações ocidentais e de várias outras partes do mundo estão expostos. O momento é de dizer tudo sem meias palavras, agrade-se ou desagrade-se o pensamento politicamente correto e ditatorial em voga em círculos intelectuais do Brasil, da própria Europa e, em particular, da França, vítima recente do terrorismo. Vejamos logo o que esta guerra não é. Guerra de religião, não é; é guerra de valores, feita, de parte de um dos lados envolvidos, com bombas, fuzilamentos, atentados, decapitações, intimidações, assassinatos, opressão dos cidadãos, em especial das mulheres. O islamismo, em sua aparência religiosa, mas como essência ideológica totalitária, impõe, onde é maioria, e forceja por impor, onde não o é, valores antidemocráticos. Entre as grandes religiões monoteístas de hoje, ele é o único que, dos mandamentos de caráter sagrado constan