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Mostrando postagens de setembro, 2017

Desarrumação

Jornal O Estado do Maranhão           Na quarta-feira passada, o “Estado de São Paulo” publicou editorial, no qual trata de assuntos de grande importância para o futuro do Brasil. Logo no início, o jornal fala de passagem de sério problema nacional. Ele nasce de característica do nosso mundo político: a concessão de benefícios aos brasileiros, sem preocupação com a fonte dos recursos indispensáveis a torná-los reais, arrancando-os da virtualidade. É o conhecido “depois se vê isso”, atitude contra a qual já me pronunciei, utilizando-me do ditado “dinheiro não dá em árvore”. Todavia, se desse, mesmo – acrescento agora –, deixaria de ser moeda, perdendo todas suas funções de instrumento de troca, meio de pagamento, reserva de valor, denominação comum de valores. Nesse caso, caroço de pitomba seria moeda tão boa quanto a outra, nascida na forma de folha já impressa nos galhos da pitombeira, pois a oferta de ambas seria infinita, o que as desvalorizaria instantaneamente. Teoria monetária

Nós vai ser amigo de Janot

Jornal O Estado do Maranhão           O assunto da hora é o áudio da já famosa conversa entre, de um lado, Joesley Batista, de Goiás, o chefe do grupo JBS, e, de outro lado, o senhor Saud, seu braço direito e esquerdo simultaneamente, quando está em pauta este outro assunto: o oferecimento e repasse de propinas aos mundos político e governamental do Brasil. Como o leitor já sabe, Joesley e seu irmão, Wesley, por falcatruas variadas, assinaram acordo de delação premiada com o MPF, comandado pelo procurador-geral da república, o senhor Janot, cujo mandato termina em pouco mais de uma semana. O acordo serviria para torná-los imunes à Justiça.           Como é notório, Joesley, muito provavelmente orientado pelo auxiliar mais próximo de Janot, o procurador Marcelo Miller, fez, na “calada da noite”, como gosta de dizer a imprensa, gravações clandestinas de conversa que teve como presidente Temer, como parte do acordo de delação. Nos áudios do diálogo, não há nada a incriminar o presidente