Mudaria o Natal...
Jornal O Estado do Maranhão A história do cristianismo é admirável. Como foi possível a um grupo de homens simples do povo, rudes, sem luzes, fundar uma religião que viria a ser, menos de quatro séculos depois da morte de seu criador, a religião oficial do império romano? Quem, vendo ou vivendo as perseguições, por motivos políticos, principalmente, sob os imperadores Nero, Décio, Diocleciano e Galério, poderia prever a glória terrena da igreja de Cristo de coroar reis e rainhas e substituir o próprio império por outro? Que milagre foi esse? Será lícita aos crentes a alegação da justeza dos ensinamentos de Cristo e do caráter de revelação divina da sua palavra. Naturalmente, outras religiões poderão socorrer-se de argumentos semelhantes para sua autojustificação. Não estamos impedidos, porém, de procurar o que Edward Gibbon, no seu justamente famoso Declínio e queda do império romano , chama de “segundas causas”. Diz ele que as principais razões para vitória tão espetacular foram o zel