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Mostrando postagens de junho, 2008

Uma boa escola

Jornal O Estado do Maranhão Fomos, membros da Diretoria da Academia Maranhense de Letras, fazer uma visita no dia 20 deste mês ao Centro de Ensino Maria Mônica Vale, no Vinhais. Estávamos lá eu, como presidente, José Maria Cabral Marques, vice-presidente, Jomar Moraes, secretário-geral, Alex Brasil, 2º tesoureiro e Ceres Costa Fernandes, membro do conselho fiscal. Antes de conhecê-la, nós como que já a conhecíamos. Ceres tinha repetidas vezes nos dado notícias dela, seja durante sessões da AML, seja em conversas informais. A acadêmica conhece a Mônica Vale por experiência pessoal e sempre nos disse que a escola desmente a idéia de que o setor público não tem a capacidade de ensinar bem. De fato, o ensino oferecido pelo Estado no Brasil (ou o ensino de modo geral) não tem bom conceito na sociedade, embora se conheçam as exceções de sempre, a confirmarem a regra. Muito já se progrediu, pois hoje todos encontram vaga para estudar, porém mais ainda tem de ser feito ainda com respeito

Gomes de Souza

Jornal O Estado do Maranhão No discurso com que dei boas vindas à Academia Maranhense de Ciência, em nome da Academia Maranhense de Letras, na sede desta, quando da instalação solene daquela, terça-feira passada, apontei a coincidência de ser o patrono da nova Academia, Joaquim Gomes de Souza, o mesmo da Cadeira 8, ocupada por mim na AML, tendo ele nascido a 15 de fevereiro, dia de meu nascimento. Creio que os fundadores da instituição recém-instalada não poderiam ter feito escolha mais acertada, pois ele é o símbolo do surgimento da Ciência Matemática no Brasil, com a particularidade de ser maranhense que viu a luz pela primeira vez à margem esquerda do Itapecuru, na fazenda Conceição, em 1829. Membro de família tradicional da elite econômico-social da Província do Maranhão (foi construído por seu pai, Inácio José Gomes de Sousa, produtor rural, o prédio onde hoje funciona o Museu Histórico e Artístico do Maranhão, na rua do Sol), ele se tornou um inquestionável mito no imaginário

AMC na AML

Jornal O Estado do Maranhão Corro a explicar o título. Na próxima terça-feira, dia 17, às 20 horas, a Academia Maranhense de Letras recepcionará em sua sede à rua da Paz a recém-fundada Academia Maranhense de Ciência – AMC, em solenidade de instalação da nova entidade. Com este, a AML realiza o sexto evento comemorativo dos cem anos de sua Fundação. O leitor perceberá logo a importância do acontecimento e a carga simbólica e emotiva que o envolverá. Uma Academia cuja missão é a preservação da memória cultural maranhense, e que este ano completa cem anos de sua própria fundação, abrigará o nascimento de instituição congênere cujo ideal tem semelhança com o seu, com a única diferença de situar-se no campo científico. No primeiro Centenário da AMC e segundo da AML, no ano de 2108, ainda estará nos anais de ambas que elas estiveram juntas em 17 de junho de 2008, juntos os membros de uma e os fundadores da outra, e que a mais velha acolheu a mais nova nesse dia, desejando-lhe longa e

No Ceará nãotem disso,não

Jornal O Estado do Maranhão Sogra foi sempre personagem avaliada por gente cujo senso de justiça é nenhum, é evidente, como a super-mãe chata e inconveniente, determinada a dar palpites indesejados sobre a vida dos filhos casados. Rejeitada por genros e, em especial, pelas noras, ela tem sido uma eterna injustiçada. Se o neto da pobre coitada não vai bem na escola, anda fazendo ou falando besteira, não tem disciplina para nada, anda fumando e cheirando substâncias suspeitas, a culpada é ela que vive mimando, com presentinhos a toda hora, o júnior, rapaz de ótimo comportamento, exemplar na ausência dela. Ela, acusam com preconceito, estraga o cara. Já nem falo do que dizem (as noras, sempre elas) sobre a imaginada mania de a sogra se considerar uma sabichona e de avaliar as mulheres dos filhos como ignorantes de tudo e mal-educadas. Pois foi com o objetivo de dar uma demonstração prática de sua discordância com avaliações preconceituosas como essas e mostrar o quanto ama a sua so

Poesia no Centenário

Jornal O Estado do Maranhão As festividades comemorativas do Centenário de fundação da Academia Maranhense de Letras têm prosseguimento esta semana com dois eventos. Na próxima quinta-feira, 5 de junho, o poeta Luís Augusto Cassas, lançará o livro Evangelho dos Peixes para a Ceia de Aquário , com prefácios de Paulo Urban e José Mário da Silva e orelhas de Leonardo Boff e Frei Betto. A capa, desenhada por Júlio Moreira, tem ilustração de Jesus Santos, artista plástico maranhense de renome. Na sexta-feira, dia 6, teremos Marco Lucchesi, que discorrerá sobre Dante, por meio do tema “Os Olhos de Beatriz”. As duas solenidades ocorrerão às 20 horas, na sede da Academia, à rua da Paz, Centro. Não é coincidência a data do lançamento de Cassas. Cinco de junho é o dia do Meio-ambiente e o livro dele tem como tema, entre outros, o ambiente – especialmente, um dos seus componentes vitais, a água – vítima da ação predatória do homem moderno, construtor incompetente de uma sociedade em que, prisi