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Mostrando postagens de fevereiro, 2009

O Mínimo do Mínimo

Jornal O Estado do Maranhão A imprensa costuma se referir à elevação anual da massa de salário proporcionada pela elevação do mínimo como equivalente ao crescimento do consumo global da economia. A Folha de S. Paulo recentemente deu em manchete: "Aumento do mínimo injeta R$ 21 bilhões e reduz crise", acrescentando que esse dinheiro todo ajudaria o setor de alimentos. De fato, o aumento do mínimo, a curto prazo, elevará a demanda por alimentos de parte das classes de renda mais baixas. O problema é saber se mais à frente essa demanda será mantida, ou seja, se o eventual aumento de hoje se manterá em termos reais pouco adiante. Qualquer leitor atento, todavia, poderá fazer a pergunta óbvia: Se por um simples decreto relativo ao salário mínimo, foi possível ao governo "injetar" na economia aquela montanha de dinheiro, por que então não injetou logo, pelo mesmo decreto, R$ 42 bilhões, R$ 84 bilhões ou um R$ 1 trilhão, acabando de uma só cane

Fora o Fica

Jornal O Estado do Maranhão Têm sido recorrentes propostas feitas por parlamentares de permissão de um terceiro mandato presidencial, sob o argumento da vigente popularidade do presidente. Se ele está bem, pelo menos na opinião da maioria, por que mudar? Melhor, argumentam, é deixar as coisas como estão, em que pese a possibilidade de piora na avaliação de Lula por causa da crise econômica. Mudanças na forma como o governo é avaliado ainda não se materializaram, penso eu, porque, no Brasil, apenas agora os efeitos dos problemas econômicos globais começam a apresentar efeitos relevantes em termos de aumento no desemprego e diminuição da renda das famílias. Usando uma surrada metáfora futebolística tão ao gosto de Lula, em time que está ganhando não se mexe. Mexa-se até na Constituição, com o fim de permitir duas, ou, quem sabe, um número ilimitado de reeleições, mas não na equipe e muito menos no técnico. Com mais conveniência ainda, mantenha-se o presidente do time Brasil. Tudo iss

Barak Hussein

Jornal O Estado do Maranhão , Barak Hussein Obama contrariou os desejos dos serviços de segurança dos Estados Unidos ao determinar que as normas até agora vigentes de uso de telefone celular pelo presidente mudem: “Eu mesmo uso o meu e, por favor, providenciem um à prova de escuta”. Se não foi exatamente assim, disse a mesma coisa com outras palavras. O mesmo vale com respeito ao uso da internet por ele. Conhecedor da rede mundial como usuário experiente, o presidente americano deseja enviar e receber seus próprios e-mails pessoais, sem ninguém servindo de intermediário, bisbilhotando sua conversa com a mulher, filhas e cachorro. O presidente começa a colocar sua marca nas políticas interna e externa americanas. Um enviado especial já está no Oriente Médio com a missão de tratar do conflito entre israelitas e palestino. Esperam-se daqui em diante abordagens menos parciais em favor de Israel de parte dos Estados Unidos. A vergonhosa prisão de Guantánamo, centro de tortura oficial, loc