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Mostrando postagens de março, 2015

Os olhos da cara

Jornal O Estado do Maranhão           O governo do PT levou a economia brasileira a uma situação de crise em que qualquer solução do problema custará, inevitavelmente, os olhos da cara dos brasileiros. A inflação é alta, o desemprego cresce, a recessão persiste. Todos esses males podem ser traduzidos como perda de renda das famílias. O estado de nossa economia hoje não permite o vislumbre de uma saída indolor – qualquer uma –, do buraco, pois o preço a pagar pela incompetência, reforçada pela ideologice esquerdista barata, é muito alto e pago pelas pessoas comuns. Estas gostariam de continuar, porém mal conseguem, com sua vida decente, criando seus filhos, produzindo sem sentir o bafo do Estado no seu pescoço, sem ver diariamente nos meios de comunicação notícias sobre bilhões e bilhões roubados das empresas estatais e dos cofres públicos – como se estivéssemos falando de roubo de galinha de quintal, como nos velhos tempos –, recursos, afinal, arrancados dos nossos bolsos, num país

Sem um barulho desses

Jornal O Estado do Maranhão           Machado de Assis gostava de dizer que suportamos com paciência a cólica alheia. De fato, as pessoas são compreensivas, quando não partícipes de situações em que, por exemplo, alguém reclama de ameaças ao exercício de direito assegurado a ele pela Constituição. Aí então, pedem calma ao reclamante mesmo ao custo, para a vítima, de a aceitação do conselho representar, na prática, a espoliação de um direito constitucional. Essa a situação dos moradores da área onde moro: paciência, diziam os que moram longe daqui.           Tal reflexão me ocorreu quando li a notícia de decisão tomada, em Apelação Cível, pela Primeira Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Maranhão, confirmando decisão de primeira instância, em que funcionou como relator o desembargador Jorge Rachid Maluf. O Apelante era a casa noturna Chinelo de Dedo, encravada em área residencial, à avenida Joaquim Mochel, no Cohatrac IV, e os Apelados, Maria Celeste Gonçalves de Jesus e outros. E

Nossa moral e a deles

Jornal O Estado do Maranhão           O ex-ministro Guido Mantega e sua esposa, Eliane, foram recentemente hostilizados na lanchonete do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Algumas pessoas sugeriram ao casal tratar-se no SUS ou mudar-se para Cuba, além de gritarem impropérios aqui impublicáveis. Ao agirem dessa forma, os agressores se igualaram àquele assalariado pelo PT, que perseguia por toda parte o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, apenas porque este tomara decisões contrárias aos interesses escusos do partido no julgamento do Mensalão.           As regras de convivência das sociedades civilizadas, ou das pretendentes a sê-lo, rejeitam atitudes como essa, que igualam os autores da agressão não apenas ao celerado petista desejoso de criar constrangimentos a Barbosa, mas os igualam, principalmente, à costumeira amoralidade petista, segundo a qual todos os meios são válidos se for para o bem do PT. Justificar a agressão a Guido é adotar o lema petista: “N