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Mostrando postagens de maio, 2008

Fora a CPMF

Jornal O Estado do Marnhão Inspirada pelo governo federal está em discussão no Congresso Nacional a recriação da imoral CPMF – Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira. Antes de seu aniquilamento há não muito tempo, em dezembro de 2007, ela havia se tornado permanente, contrariando seu nome, pela freqüência de sua renovação. Seu fim veio em boa hora e recebeu os aplausos unânimes do povo brasileiro. A ameaça de agora vem do mesmo Congresso que a derrubou, mas não se constrange em querer revivê-la com manobras supostamente espertas e absoluto desprezo pela opinião pública e pelos cidadãos, no pressuposto de ser este um idiota sem capacidade de discernimento e de avaliação seus próprios interesses e os do país. Quando esse tributo foi criado, os parlamentares brasileiros aceitaram sem muita discussão a vã promessa do governo, depois desmascarada como um engodo, de que os recursos se destinariam exclusivamente à cobertura das necessidades financeiras do sistema público de

Duas figuras maranhenses

Jornal O Estado do Maranhão Em apenas cinco dias saíram fisicamente da vida, para vivos continuarem nas recordações de todos nós, Manoel Caetano Bandeira de Mello, no Rio de Janeiro no dia 8 deste mês, e Luís Carlos Bello Parga, em São Luís no dia 13, membros mais do que ilustres – porque ilustradores da cultura de seu tempo –, da Academia Maranhense de Letras, onde ocupavam e, podemos dizer, ainda ocuparão, porque seus nomes ficarão eternamente ali gravados, a Cadeira de No 11, o primeiro, patroneada por João Lisboa, e a Cadeira de No 33, o segundo, patroneada por Pedro Nunes Leal. Deixaram ambos sua marca no mundo, na sua época e na lembrança de seus amigos, familiares e contemporâneos, que deles se lembrarão por suas qualidades de homens íntegros, dedicados ao trabalho e, sobretudo, à vida do espírito e ao engrandecimento cultural do Maranhão e do Brasil. Nunca encontrei Manoel Caetano pessoalmente. No entanto, desde minha candidatura a uma cadeira na Academia mantivemos vário

Aml, festejos no Centenário

Jornal O Estado do Maranhão Há duas semanas, no dia 23 de abril, a Academia Maranhense de Letras recebeu em sua sede a Universidade Estadual do Maranhão – Uema , que na ocasião lançou 10 livros resultantes do trabalho de 9 de seus pesquisadores. A solenidade serviu a duas finalidades principais. A primeira foi a de apresentar ao público não universitário parte da produção acadêmica da Uema. A outra foi a de homenagear a AML no ano do seu Centenário. Como bem disse o reitor, professor José Augusto Oliveira, existe natural atração intelectual entre as duas casas de cultura. A fim de tornar concreto esse potencial de cooperação, foi assinado entre as duas instituições um convênio que tornará possível, entre outras ações, a implementação de um indispensável programa editorial, sem o qual os festejos do Centenário estariam incompletos. Serão publicados doze livros, um de cada fundador da Academia, recolocando em circulação livros que, a par de possuírem valor por si mesmos, são exemplifi