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Mostrando postagens de maio 5, 2006

Opereta sulamericana

Jornal O Estado do Maranhão A diplomacia brasileira é conhecida no mundo todo pela competência, ou foi conhecida, até o momento em que o governo do Brasil decidiu orientar sua política externa por critérios ideológicos e não pelos interesses nacionais, como todos fazem na arena internacional. Um dos resultados, para a surpresa de ninguém, ou, talvez, apenas, dos ideólogos governamentais, foi esse que se vê neste momento: expropriação pelo governo boliviano de investimentos da Petrobrás. E, no entanto, o presidente da Bolívia foi eleito tendo o nosso como animado cabo eleitoral. Um dos argumentos usado com freqüência pelo pessoal de mentalidade estatizante, aqui em nosso país, contra a privatização das empresas-dinossauros estatais, era o de que a venda de seus ativos se dava “a preço de banana”, com perda de parte do patrimônio do povo brasileiro que, é bom notar, havia passado na prática às mãos e pés da burocracia e da tecnocracia. Ora, a Petrobrás é uma estatal brasileira. O patri