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Natal

Jornal O Estado do Maranhão           Frequentei estabelecimentos católicos durante toda minha vida em escolas, até mesmo na pós-graduação, pois é católica a Universidade de Notre Dame, em Indiana, nos Estados Unidos, onde fiz mestrado e doutorado em Economia, entre 1978 e 1983, quando andei estudando alguns aspectos da atuação de multinacionais no Brasil, em especial o da criação de empregos, ao comparar-se empresas brasileiras com as primeiras. A única laica foi exatamente a primeira, o Jardim de Infância Dom Francisco, ali na praça da Alegria. Era praça da tristeza nos tempos antigos, pois ali se executavam condenados à morte, levando o povo a chamá-la de largo da Forca Velha. Antes de se chamar Dom Francisco, ela se chamara Decroly, em homenagem a Ovide Decroly, educador belga.           Sintetizo essa trajetória tão só com o fim de dizer que tão longa convivência com o catolicismo e os ensinamentos cristãos, não apenas na escola, mas, também, na convivência familiar, em especial

Causa e consequência

Jornal  O Estado do Maranhão           O processo de julgamento político da presidente Dilma Rousseff chegará a seu término com a retirada dela da cadeira que ora ocupa ou, alternativamente, com a continuação de seu mandato. Ninguém, no entanto, poderá afirmar, neste momento, com segurança, qual será seu desfecho.           Dilma não é processada por roubo de recursos públicos, ocultação de contas bancárias na Suíça, aumento injustificado de patrimônio e ocorrências do gênero. Seu crime, de outra natureza, pelo menos pelo conhecido até o momento, é de responsabilidade, como previsto em lei, por ter ela, entre outras medidas, assinado suplementações ao orçamento federal sem a devida autorização do Congresso Nacional e executado programas de governo com o uso de recursos de bancos estatais, financiamento proibido por lei.           Vivemos situação semelhante no já longínquo 1992, quando o presidente Collor teve de renunciar a seu cargo, depois de legítimo processo de impeachment contr

Marca da truculência e da prepotência

O texto baixo é de Carlos Nina, advogado, ex-juiz, ex-promotor e ex-presidente da OAB-MA. Por conta da truculência, da prepotência, da mentira e da covardia de um preposto do Governo do Estado do Maranhão, não permaneci, como gostaria, no velório do querido amigo e poeta Nauro Machado, nesta tarde, na Academia Maranhense de Letras, onde estava seu corpo. Por volta das 17 horas da tarde de hoje, 28/11/2015, dirigi-me com minha esposa ao velório de Nauro e, ao chegar à esquina da Academia com o beco do Teatro Arthur Azevedo, vimos que havia um veículo estacionado na transversal, com espaço suficiente ao lado para colocar o carro. Manobrei nesse sentido e uma pessoa que estava na frente, sem se apresentar, sem farda ou qualquer identificação, fez sinal de que ali não podia estacionar. Engatei a ré e já ia sair quando resolvi abrir a janela à direita, no lado onde minha esposa estava sentada, e perguntar o motivo pelo qual eu não poderia estacionar se havia outro veículo já estacionado na

Reforma necessária

Jornal O Estado do Maranhão           Há duas semanas, a revista Veja tratou da doença brasileira do gigantismo burocrático, cujas sequelas aparecem, em especial, na redução da nossa capacidade de crescimento. Este é item em falta no mercado, após os desastres de política econômica produzidos pela administração do PT.           O termo burocracia é quase sempre usado em sentido pejorativo para denominar o conjunto dos funcionários públicos. Contudo, é aplicado, também, a todos os empregados de grandes empresas privadas. Seu surgimento e crescimento, até alcançar a forma como a conhecemos hoje, estão ligados ao aparecimento dos estados nacionais modernos e seu crescente intervencionismo na economia, na vida política e, até, na vida privada das pessoas.           O que era para ser uma instituição racional na operacionalização das funções estatais passou a ter vida autônoma e dedicar-se mais a sua própria sobrevivência e crescimento do que aos da sociedade. No Brasil, o fenômeno tanto

Abduzidos

Jornal O Estado do Maranhão           Abduzida, abdução? Sim, abdução. Parece estranha, a palavra, incomum. No entanto, ela existe. É de origem latina, “abductione”, segundo os dicionários. Tem vários sentidos. Um deles, usado no curioso jargão jurídico, é de “rapto com violência, fraude ou sedução”. E daí? Daí que Elba Ramalho foi abduzida, provavelmente pelo uso de sedução. Por quem? Por ETs, ela afirmou à revista Veja.           A afirmação é de 2001, na 11a. Conferência Internacional de Ufologia, em Curitiba, quando ela disse que esses misteriosos seres tinham implantado nela um chip que só pôde ser retirado com a ajuda de outros seres, celestiais, “ultra, supra, luminosos”, durante o sono, sem necessidade de cirurgias mediúnicas. Elba teve sorte. Outras quase cinco mil vítimas tiveram de recorrer a duas videntes do interior de São Paulo para extração dos objetos. O local do implante, no corpo da cantora, não foi especificado. No cérebro?           O que desejavam, afinal, os ETs

Brasil uber alles

Jornal O Estado do Maranhão           De boas intenções, o inferno está lotado. Basta olhar a fé quase religiosa com que o poder estatal impõe decisões irracionais aos cidadãos. Anunciadas como benefícios a eles, ao homem comum, em especial se ele for comumente pobre, sendo prejudiciais, muitas vezes, aos de classe média, embora isso não seja dito, elas acabam resultando em remédios com efeitos opostos aos apregoados.           A imprensa anunciava, há dias, dois deles. Um, foi a proibição, pelo Procon de Belo Horizonte, com respaldo da justiça, de concessão de descontos a consumidores que pagam suas compras em espécie, se igual desconto não for concedido ao pagamento com cartão de crédito. A alegação, que, por sua larga utilização, não é mais percebida como absurda, é de discriminação contra o comprador disposto usar seu cartão, por não haver, neste caso, o mesmo desconto. O resultado previsível é de o outro consumidor ficar proibido de desfrutar o desconto oferecido espontaneamente

Eu não disse?

Jornal O Estado do Maranhão           Chego em casa morto de fome (ninguém nunca está somente com fome, mas, sempre, morto de fome, não sei se leitor já observou esse fenômeno) e pergunto pelo almoço. Nossa colaboradora (colaboradora desde que o politicamente correto determinou que chamar alguém de empregada era humilhação punível com pesadas penas a serem cumpridas na penitenciária de Pedrinhas) apressou-se a dizer que eu iria almoçar ovo frito na manteiga. Ela mencionou, claro, outros pratos, como torta de camarão, o meu preferido. Mas, minha mente se fixou apenas no ovo e na manteiga. Minha reação foi instantânea e surpreendente até para mim mesmo. Abandonando minha postura no geral cordata e compreensiva e desatento à necessidade de não atiçar, com a colaboradora, a luta de classes, perguntei em voz alta, tentando parecer irônico: “Quer dizer que agora temos aqui, dentro de minha própria residência, uma conspiração para me encher de colesterol e me matar aos poucos? Eu, que prati

Ensaio de Milton Torres

Jornal O Estado do Maranhão          Tenho aqui “A Epopeia Amazônica de frei Pedro de Santo Eliseu”, um estudo crítico, por Milton Torres, do poema épico “Viagem”, de autoria do frade carmelita, publicado pela Edusp, editora da Universidade de São Paulo. Um apógrafo localizado por Milton (autógrafo algum foi encontrado) nos Reservados da Biblioteca Nacional, de Portugal, serviu-lhe como texto de referência. O tema é a longa viagem em que os portugueses levaram prisioneiros espanhóis de Belém, rio Solimões acima, até Nova Cartagena, em 1714, a fim de devolvê-los a seus compatriotas, trinta e dois anos, portanto, antes do ano colocado pelo copista ao final do apógrafo (1746).           Tão dilatado tempo entre a realização da jornada e o ano indicado pelo copista terá sido consequência das disputas pela posse do Solimões entre portugueses e espanhóis, não interrompidas pela da Paz de Utrecht – conjunto de acordos destinados a pôr fim à Guerra da Sucessão da Espanha (1701-1714) –, senã

Igualdade: na partida ou na chegada?

Jornal O Estado do Maranhão                      Uma das falácias esquerdistas mais influentes no Brasil é aquela da necessidade de “uma sociedade mais igual”, sem menção ao tipo de igualdade. Nesse entendimento, todas as sociedades têm como objetivo quase único a igualdade de resultados econômicos. Qual o significado de tal afirmação, na prática? O nível de renda de todos deveria ser igual, ou quase. Se não for, dizem, a sociedade será injusta, mas, a culpa pela distorção nunca será de escolhas individuais, ou de decisões equivocadas dos governos, e sim de um ser abstrato, “a sociedade”. Uma perna de pau, cuja contribuição aos bons resultados de sua equipe de futebol seja pequena, deveria receber, em salários, para evitar que a sociedade se torne “injusta”, tanto quanto Neymar recebe, embora este contribua com muito mais nas vitórias. Mas, qual a razão de uns contribuírem mais do que outros?           Há diversas fatores explicativos, chamados de variáveis, tais como motivação in

Um mau exemplo

Jornal O Estado do Maranhão           Estive na Associação Comercial do Maranhão – ACM, na noite de quarta-feira, dia 19. Fui assistir ao painel Cenários Econômicos e o Novo Ambiente de Negócios no Maranhão, com a participação do economista Felipe Holanda, presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos – IMESC, e de Simplício Araújo, secretário de Estado de Indústria e Comércio do Maranhão – SEINC, expositores, ambos; como debatedores, João Gonsalo, professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão e doutor em economia, e Gustavo Marques, arquiteto, consultor e vice-presidente da ACM.           Apesar da menção a "cenários econômicos", o assunto não deu as caras na exposição de Simplício. Predominou em seu discurso uma retórica política recheada de acusações a seu antecessor, Maurício Macedo, sem menção explícita a este, mas, a ninguém escapou a intenção de Simplício. No entanto, quem lá estava, em sua maioria, tinha in

Um bom exemplo

Jornal O Estado do Maranhão           Tenho aqui o volume 14, Número 3, da Revista de Pesquisa em Saúde – RPS, do Hospital Universitário – HU, este, da Universidade Federal do Maranhão – UFMA. A publicação é de alta qualidade e segue normas de publicação adotadas pela comunidade acadêmica internacional. Dos vinte membros de seu conselho editorial, participam, como representantes da Universidade, apenas quatro, ou seja, um quinto. Baixa proporção como essa é sinal de disposição dos dirigentes das duas instituições a que a Revista está ligada bem como de seu corpo editorial, chefiado por Arlene Caldas, de ter avaliações isentas sobre o conteúdo dos artigos a ela submetidos. Alguns dos outros membros do Conselho são da USP, UFRJ, UNB e UHG, da Suíça, e de várias universidades de prestígio.           Mesmo um leigo nessa área, como eu, pode facilmente perceber que não se trata de jogo de cartas marcadas, pelo qual avaliações benevolentes, por pares do entorno imediato do autor, na funçã

Consumidores, uni-vos!

Jornal O Estado do Maranhão           Não poucas vezes, tenho falado contra o desamparo do consumidor, diante da falta de profissionalismo de empresas que o tratam com ares arrogantes de quem está fazendo favor a suas vítimas. Quem já teve a paciência de ler textos de minha autoria se lembrará de minha persistente defesa da economia de mercado e, portanto, da livre iniciativa, que se torna tangível na forma de empreendimentos livres do jugo estatal, com ampla liberdade de buscar o lucro em concorrência com outros. Em verdade, se fosse para ter prejuízo, quem se arriscaria no mercado? Essa busca, porém, não pode significar a competição sem regras ou o tratamento dos clientes com descaso. O lucro é bem-vindo, apenas se for obtido de forma civilizada.           O capitalismo é uma forma de organizar a economia. Para funcionamento adequado, ele exige obediência a princípios éticos de parte dos empreendedores, assunto discutido pelo grande Adam Smith há quase dois séculos e meio. Esse reg

Desajuste

Jornal O Estado do Maranhão           Ora, vejam só como tudo anda embaralhado na política brasileira. Parcela dos que deveriam, porque teoricamente, da base de apoio ao governo no Congresso, apoiar o corte de despesas, aumento de receitas ou uma combinação das duas primeiras alternativas, são justamente os que se declaram contra, o PT e os partidos a ele associados. As medidas foram propostas pelo Executivo com o fim de tornar efetivo o indispensável ajuste nas contas públicas do Brasil, desarrumadas por Dilma em seu primeiro mandato. Portanto, Dilma terá de arrumá-las agora. Quem se esperava que fosse a favor, porque tomar medidas de contenção do gasto público se tornou necessário para a economia e cidadãos brasileiros, tomou posição contra, conforme manifestação de vários parlamentares do PSDB e partidos menores supostamente de oposição. Aliás, o PSDB tem se caracterizado por ser partido de oposição que não se opõe ao governo, de onde se pode concluir que deveria ser partido de ac

Laura

Jornal O Estado do Maranhão           “Quando há dias fui enterrar o meu querido Serra, vi que naquele féretro ia também uma parte de minha juventude”. Perdoem-me os leitores por voltar, uma vez mais, à crônica de Machado de Assis, de 5 de novembro de 1888, na “Gazeta de Notícias”, por mim mencionada algumas vezes, aqui mesmo neste jornal, em que ele fala da morte de seu amigo maranhense Joaquim Serra. As circunstâncias me levam a lembrar desse belo texto.           Quando evocamos o desaparecimento de amigos, queridos amigos, de pais e avós, de irmãos, de primos, de professores do tempo de criança, de simples conhecidos, falamos do passado, das experiências de vida em comum, de lembranças sobre as quais perdemos para sempre alguém capaz de entender, por uma simples palavra, sem necessidade de explicações e de elaborações, nossa intenção ao dizer algo. Ainda podemos falar desse passado, mas, quem nos ouvir a fala, jamais poderá captar emocionalmente o sentido particular da palavra d

Marxismo dialético?

O Estado do Maranhão 1. Expressões de fracasso – Se examinamos o dessituacionismo pré-patriarcal, somos confrontados com uma escolha: rejeitar a “comunicação poderosa”, de Bataille, ou concluir que a realidade é produto das massas. Porém, o assunto é interpolado no marxismo dialético, que inclui narratividade como paradoxo.           O modelo de Sontag de libertarianismo capitalista sugere que a linguagem é capaz de significância. Portanto, Dahmus assegura serem empoderadores os trabalhos de Spelling.           O tema primário da crítica do marxismo dialético de Parry é a característica definidora, e, portanto, a dialética da sociedade pré-dialética. Desse modo, se a “comunicação poderosa” de Batailleist prevalece, temos de escolher entre marxismo dialético e a apropriação modernista. 2. O paradigma neopatriarcal da narrativa e a teoria pré-dialética capitalista – “A realidade é parte da falta de sentido da cultura”, diz Bataille. A teoria pré-capitalista dialética implica classe com

Os olhos da cara

Jornal O Estado do Maranhão           O governo do PT levou a economia brasileira a uma situação de crise em que qualquer solução do problema custará, inevitavelmente, os olhos da cara dos brasileiros. A inflação é alta, o desemprego cresce, a recessão persiste. Todos esses males podem ser traduzidos como perda de renda das famílias. O estado de nossa economia hoje não permite o vislumbre de uma saída indolor – qualquer uma –, do buraco, pois o preço a pagar pela incompetência, reforçada pela ideologice esquerdista barata, é muito alto e pago pelas pessoas comuns. Estas gostariam de continuar, porém mal conseguem, com sua vida decente, criando seus filhos, produzindo sem sentir o bafo do Estado no seu pescoço, sem ver diariamente nos meios de comunicação notícias sobre bilhões e bilhões roubados das empresas estatais e dos cofres públicos – como se estivéssemos falando de roubo de galinha de quintal, como nos velhos tempos –, recursos, afinal, arrancados dos nossos bolsos, num país

Sem um barulho desses

Jornal O Estado do Maranhão           Machado de Assis gostava de dizer que suportamos com paciência a cólica alheia. De fato, as pessoas são compreensivas, quando não partícipes de situações em que, por exemplo, alguém reclama de ameaças ao exercício de direito assegurado a ele pela Constituição. Aí então, pedem calma ao reclamante mesmo ao custo, para a vítima, de a aceitação do conselho representar, na prática, a espoliação de um direito constitucional. Essa a situação dos moradores da área onde moro: paciência, diziam os que moram longe daqui.           Tal reflexão me ocorreu quando li a notícia de decisão tomada, em Apelação Cível, pela Primeira Câmara Cível, do Tribunal de Justiça do Maranhão, confirmando decisão de primeira instância, em que funcionou como relator o desembargador Jorge Rachid Maluf. O Apelante era a casa noturna Chinelo de Dedo, encravada em área residencial, à avenida Joaquim Mochel, no Cohatrac IV, e os Apelados, Maria Celeste Gonçalves de Jesus e outros. E

Nossa moral e a deles

Jornal O Estado do Maranhão           O ex-ministro Guido Mantega e sua esposa, Eliane, foram recentemente hostilizados na lanchonete do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Algumas pessoas sugeriram ao casal tratar-se no SUS ou mudar-se para Cuba, além de gritarem impropérios aqui impublicáveis. Ao agirem dessa forma, os agressores se igualaram àquele assalariado pelo PT, que perseguia por toda parte o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, apenas porque este tomara decisões contrárias aos interesses escusos do partido no julgamento do Mensalão.           As regras de convivência das sociedades civilizadas, ou das pretendentes a sê-lo, rejeitam atitudes como essa, que igualam os autores da agressão não apenas ao celerado petista desejoso de criar constrangimentos a Barbosa, mas os igualam, principalmente, à costumeira amoralidade petista, segundo a qual todos os meios são válidos se for para o bem do PT. Justificar a agressão a Guido é adotar o lema petista: “N

Os progressistas do xixi

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/  Blogs e Colunistas Blog Reinaldo Azevedo Análises políticas em um dos blogs mais acessados do Brasil Assine o Feed RSS  | Saiba o que é 17/02/2015  às 17:39 Os progressistas do xixi, do cocô, do vômito e das drogas adoram a cidade inventada por Fernando Haddad, este flagelo que se abateu sobre São Paulo. Em 2016, ele concorre à reeleição, tendo Chalita como vice. Quer dizer: pode piorar! O prefeito Fernando Haddad concedeu na semana passada uma entrevista ao “Jornal da Manhã”, da Jovem Pan. Tomou uma surra de Marco Antonio Villa. Não conseguiu responder a uma só questão de modo objetivo. Jogava todos os embates para o terreno ideológico: ele seria o “progressista”, e Villa, o “reacionário”; ele seria “o bem”, e o interlocutor, “o mal”: uma trapaça tipicamente petista. Mas o prefeito dispõe de algo que falta a seu interlocutor: uma equipe de comunicação organizada para distorcer a verdade e puxa-sacos financiados, encarregados de repetir uma mentira