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O calendário de Antônio Almeida

Jornal O Estado do Maranhão      O calendário do título é o de 2010 da Academia Maranhense de Letras. Foi nosso desejo – dos membros da AML –, prestar homenagem ao ocupante da Cadeira 40, Antônio Almeida, falecido no dia 2 de janeiro do ano passado. A forma de realizá-la foi reproduzir, no calendário, trabalhos de autoria do acadêmico. O critério utilizado na seleção foi o de priorizar a diversidade de técnicas e materiais utilizados por ele nas diversas vertentes das artes plásticas. Há escultura, xilogravura, pintura a óleo, tapete, painel mural bem como madeira, cerâmica e metal. Aliás, o calendário traz uma pintura a óleo sobre madeira, O Beco do Couto, de tamanho pequeno (6 por 10 centímetros), pertencente ao acervo do espólio de Almeida, que pela primeira vez é divulgada amplamente.      Ele foi, como se vê pela variedade de sua produção, um artista plástico no verdadeiro sentido da expressão, pois não se limitou a apenas uma das linhas de seu ofício. Em todas atuou com o tal

Nunca antes?

Jornal O Estado do Maranhão      Nunca antes na história brasileira foi tão evidente que a construção de uma nação é obra de gerações, de várias administrações, de governantes com diversificadas orientações ideológicas. Tal como acontece com todas as instituições humanas, cujas construções não dependem nem podem depender, por constituir tarefa impossível, de vontade ou visão únicas. Demos nos últimos quinze anos passos enormes para nos tornarmos cidadão de um país do presente e não mais do futuro, aquele, sabia-se lá em quanto tempo, destinado a se tornar grande entre os grandes, permanente cantilena em meus ouvidos desde o dia em que pude entender alguma coisa a respeito do Brasil.      Faço estas reflexões motivado pela tendência do atual governo de pensar ser Lula o descobridor do Brasil, o verdadeiro Pedro Álvares Cabral e as faço, ainda, informado pelo estudo feito pelo professor Claudio Salm, do Departamento de Economia da UFRJ e Membro da editoria do site Aparte – Inclusão S