Postagens

Mostrando postagens de julho, 2016

Comando Único

Jornal O Estado do Maranhão           Leio no saite da revista Veja : o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, pediu ao presidente Temer que a Secretaria do Orçamento seja retirada da estrutura do Ministério do Planejamento e incorporada à estrutura funcional de seu ministério. No momento atual, em que o país tenta se recuperar do desastre das administrações petistas bem como da maior recessão na história econômica do Brasil, catástrofes gestadas quando o PT tinha o comando da economia, o pedido do ministro deve ser aplaudido. Tomara que o presidente com ele concorde.           As disputas existem faz décadas. Delas sempre são protagonistas os ministros da Fazenda e do Planejamento, em brigas pelo controle das políticas econômicas, em especial da fiscal, de sucessivas administrações. Em verdade são lutas pelo poder. Tal situação tem prejudicado a aplicação eficiente de medidas indispensáveis à saúde do PIB nacional. Exemplo recente, mas de modo algum novo, foi, no governo Dilm

Duas estrelas

Jornal O Estado do Maranhão           Desde 1993 a Argentina não ganha título algum de importância no mundo do futebol. Vice-campeonatos obtidos em várias competições avaliadas como relevantes no mundo da bola não são e nunca serão capazes de consolar o torcedor daquele país da frustação de não ser o campeão, de não ficar no “lugar mais alto do pódio”, no linguajar dos comentaristas esportivos. Eu também não me consolaria, caso o Brasil carregasse história tão negativa há 26 anos. Aqui tal circunstância seria motivo de impeachment, se não do presidente da República, pelo menos do presidente da CBF.           Consideremos agora um segundo aspecto desse drama nacional-futebolístico. Tão longo período de ausência de vitórias importantes engloba justamente a carreira do maior jogador de futebol argentino de todos os tempos, na minha opinião, e um dos maiores de todos os tempos do universo futebolístico. Um dos traços mais característicos da genialidade de Messi está em ele repetir quase

Reino encantado

Jornal o Estado do Maranhão           Eu acho fascinante a relação de sogras com genros e, em especial, com noras. Eu falei uma vez, já faz oito anos, aqui neste espaço, sobre o famoso caso do então governador do Ceará, Cid Gomes. Ele, para alegria de sua querida sogra (ela, àquela altura, dava impressão de ser quase mais jovem do que a filha), fretou um jatinho executivo, com recursos do Estado governado por ele, o Ceará, e a levou e toda a família a um passeio pela Europa e Estados Unidos. Ele poderia, de fato, ser considerado o genro do ano, se fizessem concurso desse tipo, naquela época, naquele Estado. Ele desmentiu o mito de as sogras não serem amadas pelos maridos e mulheres das filhas e filhos.           Tem mais. Quantos genros teriam a coragem de Cid de proclamar ao mundo seu amor por um ser tão vilipendiado como a sogra? Pois ele fez isso. Não é de emocionar, não nos faz pensar em como o ser humano é bom? Homem tido como esquentado, desses de não aceitar desaforo, de meter