Hora de ação
Jornal O Estado do Maranhão Uma mulher, pacífica dona de casa da classe média da cidade de Campinas, em São Paulo, é seqüestrada. Dias depois, é levada de volta até a porta de sua residência e solta. Solta? É o que ela deve ter pensado. Mal deu alguns passos, foi fuzilada pelas costas. O piloto de um helicóptero é obrigado a pousar no pátio de uma penitenciária de segurança máxima. Máxima? Mínima. Durante a ação, um traficante de drogas foi libertado pelos comparsas sem o disparo de um tiro sequer pela polícia. O prefeito de Campinas, São Paulo, do PT, havia sido assassinado anteriormente. Para vergonha de nosso país, um outro prefeito, também do PT, de Santo André, na Grande São Paulo, foi seqüestrado, torturado e trucidado na semana passada. A violência, e particularmente o seqüestro, tornou-se, nos últimos anos, comum no Brasil. Já não provoca revolta, a não ser nos parentes das vítimas. Uma repórter, ao comentar o caso de Santo André, disse que a polícia suspeitava de um “seqüestr