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Mostrando postagens de novembro 30, 2003

Até quando?

Jornal O Estado do Maranhão Quem já trabalhou na administração pública e teve o encargo de gerir orçamentos conhece as dificuldades de fazer despesas inadiáveis com as receitas produzidas pela sociedade – pois o Estado nada produz e, por conseguinte, não cria tipo algum de riqueza–, que têm de ser aplicadas com máxima eficiência social. Não falo propriamente da inarredável pequenez financeira ante a infinitude das tarefas indispensáveis ao acréscimo de, não digo felicidade, mas de bem-estar material à sociedade. Esse problema só terá solução no dia de um possível juízo final. Ou no momento em que o Sol engolir a Terra, sem juízo nenhum. Falo disto. Esses dinheiros têm origem em um contrato social pelo qual todos concordam em renunciar a uma parte de suas rendas, sob a forma de impostos e, simultaneamente, em fazer um arranjo institucional pelo qual algumas pessoas são autorizadas a conduzir a aplicação da arrecadação, seguindo regras previamente estabelecidas. Um pressuposto desse acor