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Mostrando postagens de janeiro, 2016

Procon ou Sunab?

Jornal O Estado do Maranhão           Houve um tempo em que o governo federal tinha um órgão chamado Superintendência Nacional de Abastecimento e Preços – Sunab. Sua incumbência era de controle de preços. Fracasso certo numa economia de mercado, mas que atendia aos anseios demagógicos de correntes esquerdistas para as quais a culpa pela altíssima inflação era um suposto desejo obsessivo dos empresários pelo lucro, considerado pecado, parece. Jamais o governo era apontado como o único agente inflacionário de fato importante. Olhem bem a economia brasileira de agora e verão o acerto de minha afirmação.           O governo da Venezuela provocou um dos maiores desastres econômicos atualmente em curso no mundo (nunca antes na história do mundo…), jogando a economia do país no buraco. Segundo o chefão de lá, Maduro, um imaturo (dizendo pouco dele), há, contra o governo “popular”, uma guerra econômica, chefiada por empresários. Se verdadeira, situação como essa seria uma contradição em se

No mesmo lugar

Jornal O Estado do Maranhão           Ano Novo, economia velha, no país e no Estado. Digo por quê.           O desastre nacional não precisa mais de explicações. Todos conhecem sua história: a) origem em incompetência na condução da política econômica e, igualmente, em genuína cegueira ideológica, como evidenciado pela insistência no emprego de medidas econômicas já testadas e condenadas por unanimidade no tribunal da experiência prática de todos os países em que foram aplicadas e b) resultados catastróficos, medidos pela alta da inflação, mais do dobro do centro da meta inflacionária estabelecido pelas próprias autoridades monetárias, diminuição da produção nacional, aumento relevante do desemprego, etc.           No Maranhão, não se chegou a resultados semelhantes simplesmente porque o governo do Estado não dispões de instrumentos de política econômica como os do governo federal, a não ser aqueles poucos ligados à área fiscal. Se os tivesse, e considerando a afinidade ideológica