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Mostrando postagens de junho, 2013

Conta o fascimo

Jornal O Estado do Maranhão           No dia 16 deste mês de junho publiquei aqui um texto sobre os protestos comandados, como eu dizia então, pelo “Movimento Passe Livre, que é o grupo responsável pela baderna”. Recebi vários e-mails irados e até insultuosos, sempre com aquela característica de tentar desqualificar o pensamento divergente ou enquadrá-lo no politicamente correto.           Bem, já passei da idade de querer agradar a turma ali da praça. Eu não escrevo a fim de agradar ninguém. Para desagradar, menos ainda. Escrevo a fiel expressão de meu pensamento, coincidente ou não com o da maioria. Numa democracia, não pode prevalecer a reverência acrítica às maiorias, só por serem maioria, e muito menos às minorias.                             Não retiro nada do que disse. Apenas, por limitação de espaço, não pude dizer mais sobre acontecimentos tão importantes, como os protestos justificados, mas difusos, sem um foco visível, sobre quase tudo de errado no Brasil. Quem tem a p

Artigo da professora de Direito Penal da USP, doutora Janaina Conceição Paschoal, publicado hoje, dia 16/6/2013, no blog de Reinaldo Azevedo.

           Janaina Conceição Paschoal é uma jovem professora de Direito Penal da USP. Além do rigor técnico, da dedicação ao direito e à academia, exibe uma outra virtude raríssima no seu meio intelectual e cada vez mais rara no Brasil: a coragem de dizer “não” quando discorda, pouca importando as vagas dominantes de opinião.           Ela escreve para o blog, com exclusividade, um artigo que lê, ou relê, o espírito do tempo. Quem são esses “jovens” que estão nas ruas e acreditam que podem impor aos outros a sua vontade, sem atentar para os limites das leis, do estado democrático de direito?          A professora chega à conclusão de que a “geração do Construtivismo” se encontrou, finalmente, com a perigosa noção do “território livre”. E então tudo passa a ser permitido. O título que vai acima é meu, pegando carona no livro de Lobão, que também ousou dizer “não”, a saber: “Manifesto do Nada na Terra do Nunca”.            Leiam o iluminado artigo de Janaina. REINAL

Baderneiros de São Paulo

Jornal O Estado do Maranhão           A cidade de São Paulo, a maior e mais importante do país, econômica, financeira e culturalmente, encontra-se refém de um bando de marginais, baderneiros profissionais decididos a infernizar a vida das pessoas sob o pretexto de protestar contra aumento no preço da passagem de ônibus da cidade. Quem sãos esses protestantes, afinal?           Trabalhadores não são, mas causam transtornos aos verdadeiros, contados em centenas de milhares, ou em milhões, ansiosos por chegar em casa tão cedo quanto possível após o trabalho. Há um vídeo na internet, de entrevista de um líder do Movimento Passe Livre – MPL, que é o grupo responsável pela baderna. Não deixem de assisti-lo e me digam se o sujeito, com aqueles óculos, calça jeans e sapato de camurça, especialista em espancar sem piedade o idioma pátrio, parece um trabalhador. Mais provável é ele ser um daqueles revolucionários dedicados em tempo integral à eliminação do capitalismo e seus representantes,