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Mostrando postagens de janeiro, 2014

PANORAMA BRASILEIRO

PANOMARAMA BRASILEIRO Copa do Mundo - O estádio de Curitiba para a Copa do Mundo bateu todos os recordes de atraso. Ninguém sabe se será possível utilizá-lo para a Copa. A imagem do país vai melhorar. - Dilma Roussef vai inaugurar secretamente o estádio de Natal. Já chega de ouvir vaia dos torcedores. - Sete das dez obras de reforma e ampliação dos aeroportos nas cidades que sediarão a Copa, todas de responsabilidade do setor público (INFRAERO), estão em média 6 meses atrasadas. Pra quem gosta do bafo estatal no pescoço é uma boa.        Quem vai se curvar ante o Brasil agora não é mais a Europa, é o mundo e quiçá o universo em quarta dimensão. Os gringos vão ficar de queixo caído com a eficiência, honestidades e cultura do jeitinho brasileiras.        Outras - A Biblioteca Nacional de Brasília fechou por falta de segurança em seu entorno e ameaças de gente do craque (usuários e traficantes) . Cuidado, dirigentes da Biblioteca, vocês ainda serão acusados de tentar ce

A culpa de cada um

Jornal O Estado do Maranhão           Há importante debate a ser feito, antes de qualquer outro, quando se vai discutir indicadores de violência: o da liberdade de escolha ou da ética da responsabilidade pessoal.           Não há evidências empíricas consistentes de haver relação de causa e efeito entre os indicadores de pobreza-desigualdade de um lado e os de violência de outro. Se os primeiros fossem causas necessária dos segundos e devêssemos ter como aceitáveis meios espúrios (criminalidade) com o fim de justificar fins “nobres’ (justiça social), então estaríamos às portas de inevitável revolução. Porém, não vejo hordas de sans-culottes em avanço sobre alguma bastilha de uma burguesia amedrontada. Ou constituirão os rapazes dos rolezinhos e os anarquistas black blocs a vanguarda da nova revolução soviética? Se a relação existisse, a taxa de criminalidade deveria diminuir quando diminuíssem a pobreza e a desigualdade. Estas, no entanto, nos últimos anos, tiveram quedas no Nordeste

Rolezinho e mistificações baratas

REINALDO AZEVEDO O pobrismo racialista é a mais vistosa manifestação de vigarice intelectual do jornalismo e da academia Setores da imprensa e alguns subintelectuais, com ignorância alastrante, tentaram ver o "rolezinho" como manifestação da luta de classes. Os shoppings, chamados de "templos de consumo" por bocós dos clichês superlativos, seriam a expressão mais evidente e crua do "fetichismo da mercadoria", uma estrovenga que "sedizentes" marxistas não conseguem definir sem engrolar incongruências e abstrações inanes. Deu errado. Boa parte dos shoppings está nas periferias e é frequentada por pobres. Quando a luta de classes falha, é o caso de convocar a guerra racial. Mais uma vez, a PM é vista como algoz, e "jovens pobres, negros e da periferia", como arautos de um novo tempo. Os deserdados da "modernização conservadora" teriam decidido invadir o espaço privado do capitalismo excludente: o shopping! Quanto besteirol

Quanto tempo!

Jornal O Estado do Maranhão           Já se passaram muitos anos. Eu tinha apenas 10 anos. O ano de 1958 marcou o início da incomparável ascensão brasileira no mundo do futebol mundial.           Na Copa de 1938, nossa seleção havia terminado em terceiro lugar e Leônidas da Silva, o Pelé da era pré-Pelé, havia sido o artilheiro da competição. Suas extraordinárias habilidades fizeram com que uma fabricante de chocolates desse o nome de Diamante Negro, forma como ele era chamado, a um de seus produtos e até hoje fabricado.           Em 1950, veio o drama da perda da Copa, realizada aqui mesmo, frente ao Uruguai. No entanto, se olhássemos nossa posição no torneio com olhos de estatístico, haveríamos de perceber o progresso do Brasil, pois fomos do terceiro lugar ao segundo entre uma Copa e a seguinte. Mas, é evidente, ser vice-campeão nas circunstâncias daquele ano era equivalente a ser o lanterna. Nada consolaria o torcedor. Daí nasceu o clima emocional que levou à famosa tirada de Nel