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Mostrando postagens de janeiro, 2008

Academia, ano 100

Jornal O Estado do Maranhão Academia, ano 100 A Academia Maranhense de Letras empossará no próximo dia 31 de janeiro, quinta-feira, às 20 horas, em sua sede à rua da Paz, 84, os novos administradores para o biênio : Comissão Fiscal, os acadêmicos José Filgueiras, Ceres Costa Fernandes e Milson Coutinho; Diretoria, Lino Moreira, presidente; José Maria Cabral Marques, vice-presidente; Jomar Moraes, Secretário-Geral; José Chagas, 1º Secretário; Laura Amélia Damous, 2ª Secretária; Mont’Alverne Frota, 1º Tesoureiro; Alex Brasil, 2º Tesoureiro. Desses 10 acadêmicos, 7 ocupavam o mesmo cargo no biênio anterior, , ou apenas mudaram de cargo. Neste último caso, encontram-se Lino Moreira, que era Secretário-Geral, e Mont’Alverne Frota, antes da Comissão Fiscal. Permaneceram nas mesmas funções Cabral Marques, Alex Brasil, Laura Amélia, José Filgueiras e Milson Coutinho. Não tinham cargo no biênio anterior Ceres, Jomar e Chagas. Teremos a incumbência de planejar e executar os eventos que assin

José Cursino

Jornal O Estado do Maranhão , 20/1/2008 Um dia um rapaz sonhador tomou a decisão secreta de ir para a cidade grande. Nascido em Cajapió, na Baixada Maranhense, sempre fora fascinado com os belos campos da região, com a praia de Itapéua, com os pássaros que por lá passeavam – garças, maçaricos, jaçanãs e marrecos presentes em minha memória através das histórias contadas por minha avó –, e com a poesia da terra. Terá lido, imagino, estes versos, dedicados por seu tio, o romancista, poeta, jornalista e artista plástico Inácio Raposo, ao irmão, José Cursino da Silva Raposo: “Lembras-te? O campo já brotava em flores, / Passavam pelo céu, cantando, as aves; / Era S. Bento um reflorir de amores, / Mas de amores suaves”. Os livros, apesar de toda aquela beleza em volta, eram seu grande amor. Lia os de seu pai, Luís, trazidos da capital em igarités, ou o rapaz os pedia emprestados aos poucos amigos e conhecidos que os tinham. Deitava em uma rede alva, na varanda da casa da pequena fazenda per

Música, por favor

Jornal O Estado do Maranhão Recebi no fim de 2007 e-mail acerca do reggae maranhense, fenômeno cultural popular sobre o qual tenho feito comentários positivos. O texto, de alta qualidade, como se verá, trata também da Escola de Música de São Luís. É de um doutor em economia, do BNDES , Luiz Alfredo Raposo, excelente prosador e poeta. Transcrevo a mensagem pelo que revela de nossa cultura, vista de fora. “Lino, em teu artigo de 11/11 último, disseste bem: São Luís fala. Sim, mas, advertem meus botões, São Luís canta (e dança) também... E não apenas o bumba-meu-boi, o tambor-de-crioula, as litanias do Divino. Canta e dança ainda (coisa que a mim intriga e encanta) ritmos caribenhos de sotaque. Sons que o forasteiroteabitante do universo-Maraho de um grave acontecimento: voceu sou, dessas duas deusas. os e pretos de Cabindastas de ritmos no escuta da janela enluarada do hotel (o baixo feito o pulso, o ritmo cardíaco da noite sobre a baía...). É curioso, quem os teria levado até aí? Ele

CNJ

Jornal o Estado do Maranhão Um homem ofereceu ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ um projeto de reforma do Judiciário. Não do brasileiro, coisa fácil de fazer, parece acreditar o reformador. Ele quer mudá-lo em todos os países e assim promover o Reino da Justiça na Terra, mediante justa recompensa por tanto trabalho. Esta foi a razão de seu pedido de um quatrilhão de reais para mostrar , depois de receber o pagamento, claro, o resultado de seu esforço. Um quatrilhão de reais, quantia muito superior ao PIB do Brasil! Em questões de dinheiro, poder e sexo, que andam quase sempre juntos, quem conhecerá os limites dos devaneios e ambições humanos? Devemos discutir a justeza da proposta? Outro cidadão denunciou a Maçonaria: “[Ela] detém todo o poder político do Estado de São Paulo e é responsável direta e indiretamente pela criminalidade. [...]. [É] repugnante e indecente, além de fazer cultos macabros”. Eu, até agora, nunca tinha ouvido notícia desse poder maléfico e sempre havia pen