Maranhenses em machado
Jornal O Estado do Maranhão Machado de Assis tinha genuína admiração pelo Maranhão. Durante sua longa carreira de cronista em diversos jornais do Rio de Janeiro, fez ele, muitas vezes, referências elogiosas a maranhenses: Joaquim Serra, João Lisboa, Gonçalves Dias, Sotero dos Reis, Odorico Mendes, Henriques Leal, Gomes de Sousa, Gentil Braga, Sabas da Costa, Artur Azevedo, Teófilo Dias, Raimundo Correia, Coelho Neto. Para bem se avaliar a proximidade de suas relações com os escritores do nosso Estado, é suficiente dizer que por ocasião de sua morte estavam a seu lado Coelho Neto, Raimundo Correia e Graça Aranha, bem como os não maranhenses Mário de Alencar, José Veríssimo, Rodrigo Otávio e Euclides da Cunha. Em crônica de 5 de novembro1893, na Gazeta de Notícias , o escritor carioca mostra irritação com uma expressão que se tinha tornado um modismo por influência da comédia V erso e reverso de José de Alencar. Um personagem, mal entrava em cena, disparava a pergunta: Que há de novo? D