Machado de Assis
Jornal O Estado do Maranhão A segunda-feira passada, 29 de setembro, assinalou cem anos da morte de Machado de Assis. Apesar das vozes discordantes, que já se levantavam quando ele estava vivo e consagrado, sem a capacidade, porém, de estancar o crescimento da glória do grande escritor, cuja fortuna crítica cresce quase diariamente, ele tem tido aprovado com louvor, no maior teste a que um artista pode se submeter, o do tempo. Quantos escritores tiveram em sua época os aplausos das multidões, logo emudecidos, mal eles desceram aos “lugares pálidos, duros nus”, de que nos fala Adriano. Nas Fontes para o estudo de Machado de Assis (1958), J. Galante de Sousa nos dá, para os anos entre 1857 e 1957, 1.884 verbetes com referências a Machado. A Bibliographie descriptive, analytique et critique de Machado de Assis (1965), de Jean-Michel Massa, autor do melhor livro sobre o jovem Machado, A juventude Machado de Assis , 1839-1870: ensaio de biografia intelectual (1971), relaciona mais