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Dilma e o apagão que não houve

Luiz Alfredo Raposo Economista A crise energética de 2001, que ficou conhecida por “apagão” foi, não há negar, um momento escuro do 2º governo FHC. O curioso é que, apesar de o apelido ter pegado, não houve apagão nenhum. Pelo menos, não lembro (e você?) e não encontrei na internet registro de eventos grandes e prolongados do tipo. Nem mesmo racionamento compulsório houve. Deu-se, sim, uma redução progressiva, ao longo de um ano, da oferta das usinas hidroelétricas (e, em consequência, do consumo de energia), precipitada pela inusitada escassez de chuvas, redução que prejudicou o crescimento do país. E a taxa de aumento do pib caiu de 4,2% em 2000 para 1,4% em 2001, segundo os dados oficiais. Cochilo do piloto? Não há dúvida que sim. Uma dose maior de previdência teria resultado na pronta instalação de uma capacidade-reserva de térmicas, num acionamento mais expedito de instrumentos emergenciais (como as térmicas embarcadas, os tais navios-usinas), numa aposta maior nas fontes a